O Bêbado e a Equilibrista
Aldir Blanc, João Bosco
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel

E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil

Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil

Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
título ou autor:
Trecho da letra:
De quem:
Nacionalidade:
Com solo de piano?:
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(Escolha aleatória)
Título - Compositor ou intérprete
Lamentos (Vinícius de Moraes, Pixinguinha)
Anjo Querubim (Toinho de Limoeiro)
Canibal (Ivete Sangalo)
Lilás (Djavan)
Ainda lembro (Marisa Monte)
Baticum (Gilberto Gil, Chico Buarque)
Samba do Avião (Tom Jobim)
Anunciação (Alceu Valença)
Baila Comigo (Rita Lee)
Novo tempo (Ivan Lins, Vitor Martins)
That I would be good (Alanis Morissette)
É (Gonzaguinha)
Dia branco (Geraldo Azevedo)
Teto de vidro (Pitty)
Autor da minha fé (Grupo Elo, Paulo Cezar da Silva)
Obrigado, meu amigo (Grupo Águas, Ronaldo Erthal)
Saideira (Skank)
Sonho de amor (Patricia Marx, Paulo Massadas, Michael Sullivan)
Regra três (Toquinho, Vinícius de Moraes)
Andança (Beth Carvalho, Edmundo Souto, Danilo Caymmi, Paulinho Tapajós)