O Bêbado e a Equilibrista
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil
Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
A pesquisa não obteve resultados, abaixo algumas sugestões |
(Escolha aleatória) |
Título - Compositor ou intérprete |
Menino do Rio (Caetano Veloso, Baby Consuelo)
|
Quase Um Segundo (Herbert Vianna)
|
Anunciação (Alceu Valença)
|
Chão de Giz (Zé Ramalho)
|
Azul (Djavan, Gal Costa)
|
Com que Roupa (Noel Rosa)
|
Primeiro amor (Aurélio Rocha, Banda Rebanhão)
|
Hit the road (Ray Charles, Percy Mayfield, Margie Hendricks)
|
Ave Maria (Schubert) (Franz Schubert)
|
O Tannenbaum, O Pinheirinho (Folclore Alemão, Ernst Anschütz, Joachim August Zarnack)
|
Anos Dourados (Tom Jobim, Chico Buarque)
|
Amor maior (Jota Quest)
|
Love Comes To Everyone (George Harrison)
|
Quem de nós dois (Ana Carolina)
|
Lettera (Renato russo)
|
Seguindo no trem azul (Roupa Nova)
|
Sábado à noite (Cidade Negra)
|
Hello (Lionel Richie)
|
Quando o sol bater na janela do seu quarto (Legião Urbana)
|
Bridge over trouble water (Paul Simon, Garfunkel)
|