O Bêbado e a Equilibrista
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil
Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
| A pesquisa não obteve resultados, abaixo algumas sugestões |
| (Escolha aleatória) |
| Título - Compositor ou intérprete |
| My immortal (Evanescence)
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| Música urbana II (Legião Urbana)
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| Cinco letras (Arte Oficio)
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| Miséria (Titãs)
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| Over the rainbow (Harold Arlen, Yip Harburg)
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| Chuva de prata (Gal Costa, Roupa nova, Ed Wilson, Ronaldo Bastos)
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| Último Romântico (Lulu Santos)
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| Avohai (Zé Ramalho)
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| Caminhos do sol (Herman Torres, Salgado Maranhão, Zizi Possi, Yahoo)
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| Last night (Diddy, Keyshia Cole)
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| Alive (Pearl Jam)
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| Rádio blá (Lobão)
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| Lanterna dos afogados (Paralamas)
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| Só hoje (Jota Quest)
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| We´re all alone (Rita Coolidge, Boz Scaggs)
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| La bohème (Charles Aznavour)
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| Pecado capital (Paulinho da Viola)
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| Cotidiano (Chico Buarque)
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| Minha Namorada (Carlos Lyra, Vinícius de Moraes)
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| My cherie amour (Stevie Wonder, Henry Cosby, Sylvia Moy)
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