O Bêbado e a Equilibrista
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil
Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
A pesquisa não obteve resultados, abaixo algumas sugestões |
(Escolha aleatória) |
Título - Compositor ou intérprete |
Carinhoso (Pixinguinha, João de Barro)
|
Frisson (Tunai)
|
My way (Frank Sinatra)
|
Woman (John Lennon)
|
Ele é a razão (Grupo Som Maior, David Meece, Eddie Williams)
|
Più o Meno (Renato Russo)
|
That I would be good (Alanis Morissette)
|
New York, New York (Frank Sinatra)
|
Rosa (Pixinguinha)
|
Em nome do Senhor Jesus (Paulo Cesar Brito)
|
Samba de verão (Marcos Valle, Paulo Cézar Valle, Paul Sonnenberg)
|
Muito estranho (Dalto, Cláudio Rabello)
|
Bella Ciao (Origem popular, The Red Army Choir, Bassoti, Manu Pilas, Giovanna Daffini, Yves Montand)
|
A terceira Lâmina (Zé Ramalho)
|
Coming around again (Carly Simon)
|
Fio de Cabelo (Chitãozinho e Xororó)
|
Pecado capital (Paulinho da Viola)
|
Love is in the air (John Paul Young)
|
Não uso sapato (Charlie Brown Jr.)
|
Hand In My Pocket (Alanis Morissette)
|