O Astronauta de Mármore
 
		
			
			
			
			
			A lua inteira agora é um manto negro 
O fim das vozes no meu rádio 
São quatro ciclos no escuro deserto do céu. 
Quero um machado pra quebrar o gelo 
Quero acordar do sonho agora mesmo 
Quero uma chance de tentar viver sem dor. 
Sempre estar lá e ver ele voltar 
Não era mais o mesmo mas estava em seu lugar 
Sempre estar lá e ver ele voltar 
O tolo teme a noite como a noite vai temer o fogo 
Vou chorar sem medo 
Vou lembrar do tempo 
De onde eu via o mundo azul 
A trajetória escapa o risco nu 
As nuvens queimam o céu nariz azul 
Desculpe, estranho, eu voltei mais puro do céu
A lua o lado escuro é sempre igual 
No espaço escuro a solidão é tão normal 
Desculpe, estranho, eu voltei mais puro do céu. 
(refrão 2x)