O Bêbado e a Equilibrista
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil
Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
A pesquisa não obteve resultados, abaixo algumas sugestões |
(Escolha aleatória) |
Título - Compositor ou intérprete |
Somewhere in time (John Barry)
|
Baby, come back (Player, Peter Beckett, JC Crowley)
|
Falando de Amor (Tom Jobim)
|
Alma gêmea (Fábio Júnior)
|
Acrilic on Canvas (Legião Urbana)
|
Lágrimas e Chuva (Kid Abelha)
|
Sétimo céu (Geraldo Azevedo)
|
O Tannenbaum, O Pinheirinho (Folclore Alemão, Ernst Anschütz, Joachim August Zarnack)
|
Siga seu rumo (Olvídame y Pega la Vuelta) (Pimpinela)
|
Spanish eyes (Madonna, Patrick Leonard)
|
Faint (Linkin Park)
|
A vida é festa (Netinho)
|
Ben (Michael Jackson, Walter Scharf, Don Black)
|
Todas as noites (Capital Inicial)
|
Fullgás (Marina Lima, Antônio Cícero)
|
Amor verdadeiro (Alexandre Pires)
|
Never There (Cake)
|
Doce Vampiro (Rita Lee)
|
Meu Primeiro Amor (Herminio Gimenez)
|
Verdadeiro amor (Arte Oficio)
|