O Bêbado e a Equilibrista
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel

E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil

Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil

Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
título ou autor:
Trecho da letra:
De quem:
Nacionalidade:
Com solo de piano?:
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(Escolha aleatória)
Título - Compositor ou intérprete
We Said Goodbye (Dave Maclean)
Lanterna dos afogados (Paralamas)
Romance ideal (Paralamas)
Scrivimi (Renato Russo)
House of the rising sun (Folclórica, The animals, Tom Ashley, Gwen Foster)
Infinita Highway (Engenheiros do Hawaii)
Amor de Índio (Beto Guedes)
Siboney (Ernesto Lecuona)
You learn (Alanis Morissette)
A Fórmula do Amor (Léo Jaime)
Retrato em Branco e Preto (Tom Jobim, Chico Buarque)
Para mamãe (Galinha pintadinha, Juliano Prado, Marcos Luporini)
Killing Me Softly (Roberta Flack)
Please don't go (KC The Sunshine Band)
Sede dos Marujos (Ivan Lins)
Vieste (Ivan Lins, Vitor Martins)
Lindo Balão Azul (Guilherme Arantes)
Please Mr. Postman (Carpenters)
Hey Jude (The Beatles)
Teatro dos Vampiros (Legião Urbana)