O Bêbado e a Equilibrista
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil
Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
A pesquisa não obteve resultados, abaixo algumas sugestões |
(Escolha aleatória) |
Título - Compositor ou intérprete |
Is this the end (New edition)
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É Hoje (Didi, Mestrinho)
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Olhos Vermelhos (Guilherme Arantes)
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Todas as noites (Capital Inicial)
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Música urbana II (Legião Urbana)
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País tropical (Jorge Benjor)
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Sete cidades (Legião Urbana)
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Só hoje (Jota Quest)
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Eu me vi tão só (Roberto Carlos, Mauro Motta, Eduardo Ribeiro)
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Michelle (The Beatles)
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Eduardo e Mônica (Legião Urbana)
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Chuva de prata (Gal Costa, Roupa nova, Ed Wilson, Ronaldo Bastos)
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She mades me cry (Pholhas)
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Ta tudo bem (Ivete Sangalo)
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Holofotes (João Bosco)
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Ah! se eu pudesse (Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli)
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Lamentos (Vinícius de Moraes, Pixinguinha)
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A Whole New World (Alan Menken, Tim Rice)
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Feliz (Gonzaguinha)
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O mestre sala dos Mares (João Bosco)
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