O Bêbado e a Equilibrista
Aldir Blanc, João Bosco
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel

E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil

Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil

Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
título ou autor:
Trecho da letra:
De quem:
Nacionalidade:
Com solo de piano?:
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(Escolha aleatória)
Título - Compositor ou intérprete
Cheia de charme (Guilherme Arantes)
Ah! se eu pudesse (Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli)
Quando gira o mundo (Fábio Júnior)
Every Breath You Take (Sting)
Moment in time (Whitney Houston)
Samba de uma nota só (Tom Jobim)
Obrigado, meu amigo (Grupo Águas, Ronaldo Erthal)
Eternal flame (Bangles)
Misty (Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Frank Sinatra, Erroll Garner)
Meu erro (Paralamas)
Otherside (Red Hot Chili Peppers)
Sala de reboco (José Marcolino, Luiz Gonzaga, Dominguinhos)
Ainda lembro (Marisa Monte)
Caleidoscópio (Paralamas)
Piston da Gafieira (Billy Blanco)
My cherie amour (Stevie Wonder, Henry Cosby, Sylvia Moy)
Forever Young (Alphaville)
Never There (Cake)
Encontro (Grupo Águas)
Na moral (Jota Quest)