O Bêbado e a Equilibrista
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel

E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil

Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil

Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
título ou autor:
Trecho da letra:
De quem:
Nacionalidade:
Com solo de piano?:
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(Escolha aleatória)
Título - Compositor ou intérprete
Revoluções Por Minuto (RPM)
Índios (Legião Urbana)
Cristina (Roupa Nova)
Hypnotize (System of a Down)
Balada do louco (Rita Lee, Arnaldo Baptista, Mutantes, Ney Matogrosso)
Natasha (Capital Inicial)
Caçador de mim (Milton Nascimento)
Girassol (Cidade Negra)
Um amor de verão (Rádio Taxi)
Hello (Lionel Richie)
Michelle (The Beatles)
Pai (Fábio Júnior)
À sombra de um Jatobá (Toquinho)
Hino do Flamengo (Lamartine Babo)
I feel good (James Brown)
Skyline pigeon (Elton John, Bernie Taupin)
Camila (Nenhum de nós)
Wherever You Will Go (The Calling)
O mestre sala dos Mares (João Bosco)
Atrás da porta (Chico Buarque, Francis Hime)