O Bêbado e a Equilibrista
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil
Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
A pesquisa não obteve resultados, abaixo algumas sugestões |
(Escolha aleatória) |
Título - Compositor ou intérprete |
Amigo fiel (Arte Oficio)
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Em nome do Senhor Jesus (Paulo Cesar Brito)
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Baila Comigo (Rita Lee)
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Whisky A Go Go (Roupa Nova)
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Pessoa (Dalto, Cláudio Rabello)
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Tea for two (Vincent Youmans, Irving Caesar, Doris Day, Frank Sinatra)
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Sala de reboco (José Marcolino, Luiz Gonzaga, Dominguinhos)
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Flor de liz (Djavan)
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Foi por Esse Amor (Chiclete com banana)
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Bridge over trouble water (Paul Simon, Garfunkel)
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Caleidoscópio (Paralamas)
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Sétimo céu (Geraldo Azevedo)
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Fio de Cabelo (Chitãozinho e Xororó)
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Voyage Voyage (Desireless)
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Outono (Djavan)
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Corsário (João Bosco, Aldir Blanc)
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É (Gonzaguinha)
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Folhetim (Chico Buarque)
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Por una cabeza (Carlos Gardel, Alfredo Le Pera)
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Vem, meu amor (Ivete Sangalo)
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