O Bêbado e a Equilibrista
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil
Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
| A pesquisa não obteve resultados, abaixo algumas sugestões |
| (Escolha aleatória) |
| Título - Compositor ou intérprete |
| Ah! se eu pudesse (Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli)
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| O caderno (Toquinho)
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| Natasha (Capital Inicial)
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| Admirável chip novo (Pitty)
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| A vida tem sons (Roupa Nova)
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| Acima do sol (Skank)
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| Amigo fiel (Arte Oficio)
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| Sailing (n´sync)
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| Lilás (Djavan)
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| Olhos nos olhos (Chico Buarque)
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| João e Maria (Chico Buarque, Sivuca)
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| Forever Young (Alphaville)
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| Monte Castelo (Legião Urbana)
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| It Wasn´t Me (Shaggy)
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| Strangers in the night (Frank Sinatra, Eddie Snyder, Bert Kaempfert, Charles Singleton)
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| When you wish upon a star (Leigh Harline, Ned Washington, Walt Disney)
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| Alô paixão (Ivete Sangalo)
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| Fields Of Gold (Sting)
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| Everything I own (Bread, David Gates)
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| Todo sentimento (Chico Buarque, Cristóvão Bastos)
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